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A pesquisa da Gallup revela que a geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1995 e 2010, demonstra menos felicidade em comparação com as gerações anteriores. Cerca de seis em cada dez pessoas dessa geração se consideram apenas “um pouco felizes”, uma proporção que diminui especialmente quando atingem a idade adulta, aos 18 anos.
O estudo indica que um dos principais fatores que influenciam a felicidade da geração Z é o “senso de propósito” no trabalho ou na escola. No entanto, quase metade dos entrevistados, cerca de 49%, afirmou não sentir que o que faz é “interessante, importante ou motivador”. Além disso, o grupo relatou sentir-se “menos positivo” em comparação com outras gerações.
A pesquisa também revela que aproximadamente um em cada três membros da geração Z não se sente frequentemente apoiado ou amado por parentes ou amigos. Esse cenário é atribuído principalmente às redes sociais, que, embora proporcionem muitas conexões online, não resultam em relacionamentos significativos.
Outro aspecto relevante é a “comparação social”. Sentimentos como ansiedade e depressão são obstáculos para a capacidade da geração Z de alcançar a felicidade. Quase metade dos entrevistados relatou sentir ansiedade com frequência (30%) ou sempre (17%), enquanto 15% afirmaram sentir-se frequentemente deprimidos e 7%, sempre.
“A ansiedade da geração Z é impulsionada principalmente pela comparação com os outros – 44% afirmam se comparar frequentemente e 49% se preocupam frequentemente com o que os outros pensam deles. Essas comparações nas redes sociais têm uma relação clara e negativa com a felicidade”, conclui a pesquisa.