Em uma visita solo, a primeira-dama Janja foi ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na terça-feira, 2, para uma reunião com Aloizio Mercadante, o presidente do banco, e Tereza Campello, a diretora socioambiental.
Conforme relatado por O Estado de S.Paulo, a esposa do presidente Lula (PT) estava lá para discutir dois projetos financiados pelo Fundo Amazônia.
Durante a reunião, Tereza Campello, diretora do banco, apresentou à primeira-dama Janja os procedimentos para a utilização dos recursos do Fundo Amazônia, que possui 3 bilhões de reais disponíveis para financiar projetos de proteção ambiental que não precisam ser reembolsados.
Em março, Janja representou o Brasil na 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da Organização das Nações Unidas.
A esposa de Lula passou uma semana em Nova York, nos Estados Unidos, participando das discussões na ONU.
Um detalhe que chamou a atenção durante sua participação foi um par de sapatos da marca Hermès, avaliados em cerca de 8,5 mil reais.
Em entrevistas, Lula mencionou que Janja teve um papel crucial no dia 8 de janeiro, ao supostamente convencê-lo a não emitir uma GLO. Isso simbolizou o início da transição de poder para a primeira-dama. Claramente, ainda haverá mais etapas nesse processo, mas isso demonstrou que o presidente encontrou uma solução interna para sua sucessão.
É conhecido que Janja tem ambições políticas e tem a intenção de redefinir o papel da primeira-dama.
O papel de primeira-dama não é formalmente definido na Constituição ou em leis. É uma tradição, onde a pessoa que ocupa o cargo – obtido por sua relação com o líder, e não por eleição – decide suas responsabilidades.
No entanto, ao contrário de todas as primeiras-damas anteriores que optaram por se dedicar a causas assistenciais, Janja decidiu se envolver ativamente na política.