Nos últimos seis meses, o PL viu um aumento significativo em sua representação feminina, com 29.514 mulheres se filiando ao partido através de uma campanha online. Esse crescimento, que representa quase 8% do total de mulheres no partido, é atribuído à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que preside o PL Mulher há um ano. As informações são do Estadão.
Michelle tem visitado várias capitais e participado ativamente da campanha eleitoral, gravando vídeos para candidatos a prefeito. Sua entrada na política tem causado preocupação no Palácio do Planalto, especialmente considerando a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ainda não está definido se Michelle vai disputar uma cadeira no Senado, à sucessão de Lula ou mesmo a vice, mas é certo que seu nome estará na urna eletrônica de 2026. Nos atos do PL Mulher, Michelle realiza treinamentos motivacionais, promove filiações e critica Lula.
O PL pretende eleger 1,3 mil prefeitos nas próximas eleições municipais. Em São Paulo, o partido de Bolsonaro terá o candidato a vice na chapa de Ricardo Nunes. Michelle, por sua vez, continuará a visitar cidades e a apoiar candidatos do partido.
Uma sondagem recente indicou que Michelle poderia ter um bom desempenho em um confronto com Lula, caso tivesse o aval de Bolsonaro. Ela é vista como uma potencial candidata ao Planalto, embora ainda não tenha tomado uma decisão definitiva sobre seu futuro político.
