O envelhecimento é um dos principais fatores de risco para a demência, sendo inevitável. À medida que envelhecemos, é natural esquecer pequenos detalhes, como o pagamento de contas ou datas de eventos planejados. No entanto, quando o esquecimento se torna recorrente e começa a impactar a vida diária, incluindo situações mais graves como esquecer como voltar para casa ou os nomes dos familiares, pode indicar problemas mais sérios.
As mudanças no cérebro associadas ao envelhecimento contribuem para a predisposição ao desenvolvimento da demência. À medida que as células cerebrais envelhecem, sua capacidade de comunicação e processamento de informações diminui, resultando em problemas de memória e raciocínio. O acúmulo de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados de proteína tau no cérebro, características da doença de Alzheimer, torna-se mais comum com o passar dos anos.
No entanto, o envelhecimento não é o único fator de risco para a demência. Histórico familiar, genética, estilo de vida e condições médicas subjacentes também desempenham um papel significativo no desenvolvimento da demência. Por exemplo, indivíduos com hipertensão arterial, diabetes, obesidade e tabagismo têm um risco aumentado de desenvolver a condição.
Apesar de não ser possível evitar completamente o envelhecimento, há medidas que podem ser adotadas para reduzir o risco de demência à medida que envelhecemos. Manter uma dieta saudável, praticar exercícios regularmente, preservar a saúde cardiovascular, manter um peso adequado, envolver-se em atividades cognitivamente desafiadoras e manter relacionamentos sociais ativos são algumas das estratégias que podem contribuir para a redução do risco de demência.
Com informações de Catraca Livre