Uma nova pista pode finalmente trazer respostas sobre o misterioso desaparecimento da comissária britânica Sarm Heslop, ocorrido há três anos no iate de luxo Siren Song, de propriedade de seu namorado Ryan Bane.
Após a investigação de um detetive particular contratado pela família de Sarm, descobriu-se que Ryan trocou o freezer do barco logo após o sumiço da comissária, que nunca mais foi vista após sair de um restaurante nas Ilhas Virgens dos EUA.
Embora as buscas em terra e mar não tenham encontrado nenhum vestígio de Sarm, a polícia nunca revistou o catamarã. A falta de um mandado de busca e a possível venda da embarcação após o desaparecimento da comissária dificultaram as investigações.
Diante da nova pista, David Johnston, ex-comandante do esquadrão de homicídios de Londres e especialista em negociação de reféns, que está auxiliando os pais de Sarm gratuitamente, acredita que a comissária tenha sido vítima de um crime.
Com a revelação, a família de Sarm agora considera que ela não está mais desaparecida, mas sim vítima de um crime ainda não solucionado.
“Sabemos que ele foi para Granada depois e mandou substituir o freezer do barco. Por quê?”, questionou o policial, que foi ganhador da Medalha da Polícia dado pela Rainha Elizabeth, ao “NY Post”. “Sabemos que ele mandou substituir outras partes da cabine dianteira. Por quê?”, emendou ele.
Cartaz da campanha pelas buscas a Sarm Heslop — Foto: Reprodução
Em 8 de março, por volta de 11h46m, Ryan ligou para a polícia para relatar o desaparecimento da namorada. Ele disse que, às 2h, “acordou e percebeu que ela não estava a bordo”. O americano acrescentou que o celular e outros pertences de Sarm ainda estavam a bordo do catamarã e que o bote ainda estava amarrado. Após o depoimento, o namorado foi liberado pela polícia. São três anos sem avanços oficiais nas investigações. O trabalho de Johnston é ignorado.
“Fui enganado nos últimos 15 meses pelo governador (Albert Bryan Jr. , das Ilhas Virgens americanas) e Ray Martinez (comissário da polícia local), que disseram: ‘Você pode vir e dar uma olhada, mas não vamos falar sobre o inquérito. É uma investigação ativa e não discutimos investigações ativas'”, afirmou Johnston, de acordo com o “NY Post”.
Martinez tem sido criticado por não atacar o “crime desenfreado” na região caribenha, um território dos EUA, de acordo com o “Virgin Islands Consortium”, um jornal local.
As informações são do Extra/Globo