O partido Progressistas (PP) encomendou uma pesquisa ao instituto Paraná Pesquisas, realizada entre os dias 18 e 22 de março, para avaliar possíveis cenários eleitorais entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os resultados indicam que Bolsonaro lidera numericamente, com 37,1% das intenções de voto, enquanto Lula fica ligeiramente atrás, com 35,3%. No entanto, devido à margem de erro de 2,2 pontos percentuais, eles estão tecnicamente empatados.
Além desses dois candidatos, a pesquisa também considerou outros nomes. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) obteve 7,5% das intenções de voto, seguido pela ministra Simone Tebet (MDB) com 6,1% e pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com 1,8%. Um percentual de 8,0% dos entrevistados declarou que votaria em branco, nulo ou em nenhum candidato, enquanto 4,2% não souberam ou não quiseram responder.
No entanto, é importante notar que Bolsonaro foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a casos de abuso de poder político em eventos oficiais. Apesar disso, ele busca reverter essa decisão por meio de recursos no Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto seus aliados cogitam a possibilidade de anistia não apenas para ele, mas também para seus apoiadores envolvidos em ações consideradas golpistas.
A pesquisa também revela que Bolsonaro teria vantagem sobre Lula em certos segmentos do eleitorado, como homens, eleitores de 25 a 59 anos e aqueles com ensino médio ou superior, além de liderar entre os evangélicos. Por outro lado, Lula se destaca entre os católicos, eleitores com ensino fundamental, idosos, jovens de 16 a 24 anos e mulheres.
Em termos regionais, Bolsonaro seria mais forte no Sul, Sudeste e Norte/Centro-Oeste, enquanto Lula teria uma vantagem significativa no Nordeste.
Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, os números permanecem muito próximos, com Lula ligeiramente à frente, mas dentro da margem de erro. Ele teria 41,7% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro alcançaria 41,6%.
Com informações da VEJA