Números foram divulgados nesta quinta-feira (7) por Paulo Marinho, presidente da empresa de comunicação
A Globo voltou a ter uma arrecadação de um nível que conseguia antes da pandemia de Covid-19, em 2019. Somente no ano passado, o principal empresa de mídia do Brasil teve um faturamento total de R$ 15,16 bilhões.
A revelação foi feita pelo presidente da empresa Globo, Paulo Marinho, ao jornal Valor Econômico. O F5 apurou que o balanço completo da empresa será divulgado até o fim deste mês. O balanço trará lucro operacional da Globo em patamares próximos a 2014, quando a TV por assinatura estava em seu auge.
Os resultados do Globoplay e de vendas comerciais de produtos foram preponderantes para o bom desempenho. Outro fator que ajudou foi a falta de um grande evento em 2023.
Em 2022, a Copa do Mundo do Catar e o Rock in Rio ajudaram a Globo a fechar com prejuízo operacional por conta do aumento de custos com a produção da transmissão dos eventos.
Hoje, segundo Paulo Marinho, a Globo tem um caixa de R$ 14,2 bilhões, o que fará a emissora continuar com investimentos importantes, como direitos de torneios, modernização de estúdios e conteúdo para o Globoplay, sua plataforma de streaming.
Para 2024, as perspectivas já são positivas. Nos três primeiros meses, a emissora já conseguiu arrecadação de R$ 3,110 bilhões com pacotes comerciais. Dois deles são fundamentais para chegar a este valor: a venda de transmissões para o futebol brasileiro e o BBB 24.
A maior negociação feita pela Globo é para as marcas que desejam se atrelar às transmissões da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. A Globo vendeu oito cotas de patrocínio pelo valor de R$ 260 milhões cada.
Compraram espaço as marcas Natura, Dorflex, Amazon, Ambev, Betnacional, Itaú, Natura, Fiat e Vivo. Com isso, a Globo garante, só no futebol, R$ 2,080 bilhões neste ano.
No BBB 24, foram 20 patrocinadores acertados dois meses antes da estreia, sem a possibilidade para novas marcas futuras. A Cota Big, principal categoria de patrocínio, tinha valor de R$ 114, 407 milhões, com exposição de marca na TV aberta, TV paga e canais digitais.
F5 Folha