A premiação em torno de uma foto do cadáver nu de Shani Louk, tirada por um fotojornalista da Associated Press durante o ataque do Hamas, provocou indignação.
A agência de notícias Associated Press (AP) ganhou o primeiro prêmio de “Team Picture Story of the Year” (História fotográfica do ano em equipe) graças à fotografia que mostra o corpo seminu de Shani Louk deitado nas costas de uma pick-up do Hamas em 7 de outubro, depois de ter sido brutalizada e sequestrada no festival Nova.
A foto que correu o mundo gerou grande polêmica, pois o seu autor, Ali Mahmoud, que estava no local, é acusado de saber do ataque com antecedência.
O fotógrafo da AP, que acompanhou os bárbaros jihadistas na invasão de Israel em 7 de outubro, recebeu um prestigioso prêmio de fotografia e ainda está sendo celebrado por tirar a foto do corpo contorcido de Shani Louk, brutalizado pelos terroristas assassinos estupradores. Ao invés de ir para a cadeia por cumplicidade, ele vai receber um prêmio.
A categoria Team Picture Story of the Year premia o trabalho conjunto de uma equipe de fotógrafos cobrindo um único assunto ou evento.
Outras fotos, atribuídas principalmente a fotógrafos da AP, retratam danos materiais em Gaza, palestinos feridos ou mortos e israelenses em luto ou fugindo de ataques de foguetes.
Tal como a de Shani Louk, muitas destas fotos sugerem que os fotógrafos tinham conhecimento prévio do ataque massivo lançado em solo israelense.
No mês passado, os pais de Louk e outras vítimas do massacre de Nova processaram a AP e a Reuters por empregarem fotojornalistas que acompanharam os terroristas durante o ataque.
Eles alegaram que a agência de notícias ignorou os laços estreitos dos fotógrafos com organizações terroristas. “Não vimos nenhuma evidência de que jornalistas independentes que contribuíram para a nossa cobertura sejam culpados de tais atos”, respondeu a agência.
As informações são de O Antagonista