No Hospital Provincial Florencio Díaz, em Córdoba, na Argentina, o paciente Jorge Base, de 41 anos, experimentou uma terrível reviravolta durante o que deveria ser uma cirurgia de vesícula biliar. Marcada inicialmente para 20 de fevereiro, a operação foi adiada para 28 de fevereiro, uma quarta-feira, o que, segundo as autoridades hospitalares, contribuiu para o desastroso equívoco.
Ao invés da tão esperada intervenção na vesícula, os médicos realizaram uma vasectomia em Jorge. Revoltado e desamparado, ele expressou sua frustração, lamentando que um de seus maiores desejos – ter uma filha no futuro – tenha sido abruptamente tirado dele, embora já seja pai de dois meninos.
O paciente enfatizou a estranheza do erro, destacando que sua pasta médica claramente indicava a cirurgia na vesícula. Base questionou a negligência que permitiu um erro tão grave, afirmando que ninguém no hospital assumiu a responsabilidade. O advogado de Base, Diego Larrey, revelou que o hospital alegou que as operações na vesícula não são realizadas às quartas-feiras, o que resultou na confusão.
Larrey detalhou que, antes de levarem Base para a sala de cirurgia, não foram solicitadas informações adicionais; simplesmente o colocaram na maca e seguiram em frente. Ao acordar da anestesia, Base recebeu a notícia chocante de que, além da cirurgia na vesícula, uma vasectomia havia sido realizada. Diante do estado de choque, o pessoal de saúde sugeriu a solução de inseminação para possibilitar futuros filhos.
O hospital, ao admitir o erro, realizou uma segunda operação para reverter a vasectomia. Enquanto as autoridades de saúde se culpavam mutuamente, Jorge Base agora enfrenta as consequências de um erro médico que mudou drasticamente sua vida.
Com informações do jornal O Globo.