Ismail Haniyeh, líder do Hamas, teria sido professor na UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo), de acordo com Ahmad Oueidat, ex-oficial da agência, em entrevista à Al-Hiwar TV.
Essa revelação, divulgada pela MEMRI TV, destaca mais uma ligação entre a controversa agência da ONU e o grupo terrorista.
A UNRWA enfrenta acusações de estar ligada ao Hamas, com relatos de membros da agência envolvidos no massacre de 7 de outubro e no sequestro de israelenses em Gaza após o ataque. A mídia israelense também menciona a presença de túneis e arsenais sob instalações da UNRWA.
Apesar dos esforços para se desvincular do Hamas, como a demissão de funcionários acusados, Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA, admitiu em entrevista ao The New York Times que é praticamente impossível evitar a infiltração de membros do Hamas na agência.
Investigações recentes apontam para o uso de material didático em suas escolas que promove o terrorismo e o antissemitismo. Atividades de leitura que glorificam ataques contra israelenses e terroristas são exemplos claros da abordagem problemática adotada na educação das crianças palestinas.
Em fevereiro, oito funcionários da UNRWA que trabalham na Faixa de Gaza foram detidos pelas Forças de Defesa de Israel devido a conexões com o Hamas, conforme relatório do jornal israelense Maariv. Um dos detidos é suspeito de participar do massacre conduzido pelo Hamas em 7 de outubro.
Israel Katz, ministro das relações exteriores do país, revelou um “Folheto da UNRWA” durante seu discurso na Conferência de Segurança de Munique, panfleto que continha evidências explícitas do envolvimento dos funcionários da organização em atividades terroristas. Ele também atacou a UNRWA dizendo: “A organização serve como um braço da organização terrorista Hamas – seus líderes deveriam renunciar.”
De acordo com as autoridades israelenses, entre os 12.000 funcionários da UNRWA em Gaza, 440 estão identificados como membros ativos do Hamas e atualmente envolvidos em confrontos com as Forças de Defesa de Israel (FDI). Além disso, aproximadamente 2.000 colaboradores são oficialmente registrados como afiliados ao Hamas. Também há relatos de que outros 7.000 funcionários da UNRWA possuem pelo menos um parente de primeiro grau envolvido com atividades terroristas do Hamas.
Portanto, em um panorama geral, estima-se que cerca de 9.500 dos 12.000 funcionários da UNRWA em Gaza possuam algum tipo de ligação, direta ou indireta, com o Hamas.
Com informações de O Antagonista