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O senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente da República pelo Republicanos-RS, emitiu uma nota nesta sexta-feira (9) para esclarecer seu discurso anterior, no qual comparou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes a Adolf Hitler e instou os comandantes das Forças Armadas a não se omitirem diante do que considerou uma “condução arbitrária de processos ilegais”. Mourão enfatizou que não estava incitando nem se referindo a qualquer forma de ruptura institucional ou golpe, mas sim destacando a importância de afastar posturas radicais e de ruptura. Ele esclareceu que sua referência estava relacionada a processos ilegais envolvendo militares da ativa e à necessidade de ação das Forças Armadas e da Justiça Militar na condução de investigações, como inquéritos policiais militares (IPM), em casos de supostas irregularidades de militares no exercício de funções de natureza militar. Na quinta-feira, ao mencionar Moraes, Mourão afirmou que “nem Hitler ousou isso no começo de sua ascensão ao poder, limpando a área no que ficou conhecido como caso Fritsch, a demissão do chefe do Estado Maior do Exército Alemão”.