O julgamento de Daniel Alves teve início nesta segunda-feira (5/2) em Barcelona, na Espanha, referente à acusação de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos em uma casa noturna na cidade catalã. O jogador brasileiro sustenta sua inocência, alegando que a relação foi consensual. A defesa, liderada pela advogada Inés Guardiola, solicitou a suspensão da audiência, porém, a juíza Isabel Delgado Pérez negou o pedido.
Em contrapartida, a magistrada concordou com a solicitação de permitir que o jogador preste depoimento ao final da audiência, após o depoimento da denunciante, testemunhas e peritos. A previsão é que os procedimentos se encerrem até quarta-feira (7/2) desta semana.
A defesa de Daniel Alves fundamentou o pedido de suspensão do julgamento oral alegando que houve investigações iniciais sem o conhecimento do jogador, além de argumentar que o atleta poderia ter realizado o teste do bafômetro na época. Em sua última declaração, ele afirma que estava alcoolizado na noite do incidente.
A advogada citou também o fato de o juiz de instrução ter negado o pedido para que um segundo perito examinasse a mulher que acusa Daniel Alves, reclamou de um “julgamento paralelo” da imprensa, o que teria pesado na decisão de prisão preventiva, e comentou que o jogador vive situação financeira complicada, com dúvidas de quase R$ 3 milhões com a Fazenda da Espanha.
O testemunho de Daniel Alves estava agendado para ocorrer hoje, segunda-feira. Ele foi conduzido ao tribunal sob escolta policial e adentrou discretamente pela entrada secundária, trajando calça jeans e uma camisa social branca. Parentes do jogador, incluindo seu irmão Ney Alves e sua mãe, Lúcia Alves, estiveram presentes durante a sessão de julgamento.
Com informações de Metrópoles