• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Geral

Saiba quantas pessoas já foram presas no Equador após forte onda de violência

Por Terra Brasil Notícias
22/jan/2024
Em Geral, Policial, Segurança
Yuri Cortez - 15.jan.24/AFP

Yuri Cortez - 15.jan.24/AFP

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

“As prisões do Equador não são o céu, são o inferno”, disse o então responsável pelo sistema penitenciário do país sul-americano, coronel Fausto Cobo, ao reassumir o cargo em outubro, admitindo que não seria capaz de resolver o problema nas poucas semanas que restavam do último governo.

Foi a este sistema penitenciário que o presidente recém-empossado Daniel Noboa adicionou, nos últimos dez dias, mais 2.369 pessoas, 158 delas tratadas como terroristas. As detenções foram uma de suas principais respostas à onda de violência que espalhou pânico no último dia 9, com ataques a bombas e sequestros como o de um canal de TV ao vivo. As informações são da Folha de SP.

O número de presos entre aquela tarde e a manhã da última sexta (19) representa 8% do total de 31 mil encarcerados em 29 mil vagas contabilizadas até o fim de dezembro pelo Snai (órgão que administra as cadeias) —com a ressalva de que nem todos os novos detidos devem permanecer no sistema porque podem obter penas alternativas, por exemplo.

Leia Também

Novo golpe usa apenas uma foto para roubar seus dados pessoais

A verdade sobre fotos de falecidos no quarto segundo o Feng Shui

As 3 tintas sem amônia mais usadas por quem cobre fios brancos

Se seguir nesse ritmo, com 237 capturados por dia, o Equador poderia dobrar a quantidade de presos em quatro meses. São resultados divulgados pelas Forças Armadas e pela Polícia Nacional, que têm atuado juntas desde que Noboa decretou um “conflito armado interno” e classificou organizações criminosas de terroristas.

A tática de prisões em massa, apoiada por grande parte da população equatoriana, faz ressoar o nome de Nayib Bukele, popular presidente de El Salvador, famoso por ter conseguido enfraquecer as facções ao custo de infrações de direitos humanos e restrição a liberdades fundamentais dos salvadorenhos.

O país centro-americano sustenta a maior taxa de prisões do mundo, com 1.086 encarcerados a cada 100 mil habitantes, bem à frente de Cuba em segundo lugar, mostram dados do site Prison Brief, da Universidade de Londres. O Brasil aparece na 14ª posição (com índice de 390 presos) e o Equador, na 98ª (com 168).

“O modelo Bukele, baseado nos Estados Unidos, é custoso, amplo e requer muito esforço do Estado para ser levado adiante. Em El Salvador as prisões são impérios, uma delas tem capacidade para 40 mil pessoas. O contexto de Noboa é bem diferente disso”, pondera Daniel Pontón, especialista em segurança e professor do Instituto de Altos Estudos Nacionais do Equador.

Só as prisões realizadas nos últimos dias, por exemplo, já superam as 1.472 vagas que o presidente quer criar com a construção de dois novos presídios de segurança máxima. Ele ainda não detalhou com que dinheiro o fará nem quando elas ficarão prontas.

“Algumas cadeias aqui parecem escolas”, descreve o advogado Jorge Vicente Paladines, professor da Universidade Central do Equador, que entrou em várias das 36 unidades do país enquanto assessor da Defensoria Pública e é autor do livro “Matar e Deixar Matar: Os massacres nas prisões e a (des)estruturação social do Equador” (2023).

O sinal mais recente desse colapso no sistema penitenciário foi o sequestro de 201 funcionários pelos detentos, entre agentes e pessoal administrativo, durante a crise da semana passada. No dia 13, as Forças Armadas e a Polícia Nacional intervieram, liberaram todos os reféns e retomaram o controle das unidades. Mais de 50 detentos fugiram, sendo parte deles recapturados.

Para especialistas, a situação pode até ter sido controlada momentaneamente, mas está longe de ser resolvida. Nos últimos anos, as cadeias equatorianas se inundaram de armas e se transformaram em centros de recrutamento e operações das organizações criminosas, com uma boa dose de corrupção já indicada por celulares apreendidos com os presos.

Pelo menos metade das mortes violentas e extorsões que ocorrem em Guayaquil são ordenadas a partir das prisões, afirmou o general Víctor Herrera, comandante de polícia da região litorânea que é um dos epicentros da explosão de violência vivida pelo país nos últimos anos.

A venda interna de drogas e a cobrança de taxas aos próprios detentos também se converteram em negócios lucrativos às facções. No complexo onde ocorreu a fuga ainda misteriosa de Fito, líder dos “Choneros” que disparou a crise, foram encontradas suítes de luxo, piscinas, arenas de luta de galos e criadouros de patos.

“É um problema basicamente de gestão penitenciária. O Equador nunca terminou a modernização em gestão de prisões que é feita no resto do mundo, separando os presos por periculosidade por exemplo [e não por grupo criminoso]. Isso piorou com a penetração do crime organizado e das máfias [atraídos pela geografia para o tráfico de cocaína]”, diz Pontón.

Segundo Paladines, nem sempre foi assim. “Quando trabalhei na Defensoria, até 2017, havia inibidores de sinal e esquema de máxima segurança que até me causavam críticas como defensor dos direitos humanos, com inspeções invasivas principalmente em mulheres.”

Para ele, houve um desmantelamento a partir da gestão Lenín Moreno (2017-2021), sob uma política de redução do Estado. O ex-presidente eliminou o Ministério de Justiça antes responsável pelas prisões e reduziu drasticamente o orçamento do setor, algo que chamou a atenção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos em relatório feito em 2022.

Em meados de 2019, começaram a aparecer na mídia cenas de revoltas e massacres entre facções, incluindo partidas de futebol jogadas com a cabeça de presos, Paladines escreve em seu livro, em que contabiliza 19 massacres com 591 mortos até 2022, sem considerar ainda o sangrento ano de 2023.

Agora, as forças de segurança do Equador apostam em manter o controle das prisões para evitar crimes nas ruas a curto prazo e comemoram uma redução de 100 homicídios para 42 entre a primeira e a segunda semana de janeiro na região de Guayaquil, mesmo com os militares nas ruas.

A gestão Noboa pretende separar os detentos por periculosidade, instalar inibidores de sinal e restringir o fornecimento de energia nas celas, ainda sem cronogramas divulgados. “Isso é um ponto central”, opina Pontón. “Quando se está numa guerra a primeira coisa que se faz é minar a estrutura dos grupos. Se não, é pura propaganda.”

Folha de SP

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Diga adeus aos ‘chatos de plantão’: saiba como excluir de vez os contatos indesejados no WhatsApp

PRÓXIMO

Impressionante: homem se salva de forma surpreendente após ser jogado de ponte por sequestradores; VEJA VÍDEO

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se