As autoridades japonesas emitiram, nesta segunda-feira, um alerta de tsunami após um sismo de magnitude 7,6 ocorrido na região de Ishikawa, no centro da ilha de Honshu, a principal do país.
A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de tsunami nas regiões costeiras das prefeituras de Ishikawa, Niigata e Toyama. A televisão estatal NHK TV alertou para ondas que podem atingir os cinco metros em praticamente todo o litoral ocidental e apelou à população para subir para zonas elevadas ou para o topo dos edifícios o mais depressa possível.
O terremoto de hoje no Japão causou muitos danos, mas felizmente o tsunami não deixou vítimas. pic.twitter.com/kM9CPpcnRP
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➡️ Japão emite alerta de tsunami após terremoto de magnitude 7,6
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Terremoto aconteceu às 16h10 (horário local) a uma profundidade de 10 km e a cerca de 42 km a nordeste de Anamizu, na província de Ishikawa
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O terramoto também foi sentido em Tóquio e na região de Kanto.
- Vivo no Japão há nove anos e nunca tinha sentido nada assim – descreveu Jordan Allen, editor do jornal “The Japan Times”. Não há ainda informações imediatas sobre os danos registados. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram habitações que ruíram.
Até as 16h30 horas locais, não tinha sido registada qualquer irregularidade na central nuclear de Kashiwazaki, na província de Niigata, segundo a NHK.
Cidades russas no Extremo Oriente estão em alerta devido a risco de tsunami.
Um total de 21 terremotos acima de magnitude 4,0 ocorreram pouco depois das 16h, horário local. Ondas fortes já começaram a atingir a costa da cidade de Wajima, em Ishikawa, informou a NHK.
Aumentam os receios de que as centrais nucleares costeiras do Japão possam ser afectadas na sequência do terramoto. Mas as operadoras confirmaram que nenhum problema foi detectado ainda. “Foi confirmado que não há anormalidades na usina nuclear de Shika (em Ishikawa) e em outras estações até o momento”, disse o porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi.
O Globo