• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Justiça

Crise: PT de SP enfrenta impacto devastador de bloqueios judiciais e busca solução na recuperação fiscal

Por Terra Brasil Notícias
31/jan/2024
Em Justiça, Política
Reprodução

Reprodução

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

O PT de São Paulo, o principal diretório do partido liderado por Lula, enfrenta dificuldades financeiras, com suas verbas provenientes do fundo partidário e de doações privadas bloqueadas. Além disso, o diretório aderiu a um programa de recuperação fiscal para quitar dívidas tributárias com a União. Em ações judiciais milionárias movidas por credores nos últimos anos, o diretório alegou estar em uma situação de “extrema penúria” e “miserabilidade econômica”, destacando um patrimônio sem liquidez.

A crise financeira do PT-SP resultou no bloqueio de valores na conta bancária do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no final do ano passado. Em uma reportagem recente, foi revelado que o diretório assumiu uma dívida da campanha de 2014 de Padilha ao governo de São Paulo, mas não cumpriu o compromisso, evidenciando uma tendência de inadimplência. Outros membros proeminentes, como o deputado federal Arlindo Chinaglia e o ex-deputado Vicente Candido, também foram alvos de penhoras devido a dívidas não quitadas pelo diretório.

O PT-SP, diretório estadual a que Lula está filiado e que mantém quatro ministros no governo, foi procurado para se manifestar sobre todos os pontos abordados nesta reportagem, mas não respondeu. Informou, apenas, que “cumpre decisões da Justiça Comum e Eleitoral, que têm impacto nas suas receitas mensais”, e que “todas as informações referentes aos seus ativos e passivos são transparentes e estão publicadas nos canais oficiais da Justiça Eleitoral”.

Leia Também

Barroso acaba de anunciar sua saída do Supremo Tribunal Federal

Hamas anuncia fim da guerra permanentemente

CPMI autoriza quebra de sigilos de sindicato ligado a irmão de Lula

As dificuldades para o diretório remontam a junho de 2018, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou o PT-SP culpado por não declarar R$ 1,7 milhão gasto com candidaturas na eleição de 2016. À coluna o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) informou que a condenação provocou bloqueio de 50% do valor das cotas do fundo partidário que o PT-SP recebe do diretório nacional. A punição vale até 28 de fevereiro de 2026.

O estatuto do Partido dos Trabalhadores (PT) determina que a distribuição do fundo partidário entre os estados deve seguir a proporcionalidade dos delegados que representaram os respectivos diretórios no Congresso Nacional mais recente do partido. O PT-SP, como o maior diretório, composto por 109 delegados, tem direito a 13,62% do montante total destinado aos estados (equivalente a 32% do valor recebido pelo PT como um todo), além da cota fixa separada para todas as unidades federativas.

No ano de 2023, o PT recebeu aproximadamente R$ 10,6 milhões mensais do fundo partidário. Embora a direção nacional não divulgue os valores repassados para os estados, uma estimativa baseada nos critérios apresentados pela sigla à Justiça de São Paulo indica que o PT-SP deveria receber pelo menos R$ 395 mil por mês. Contudo, devido a bloqueios determinados pela Justiça Eleitoral, o diretório ficaria com apenas R$ 197,5 mil mensais, uma situação já desafiadora.

Em abril do ano passado, Gleide Andrade, secretária nacional de Finanças e Planejamento do PT, anexou uma tabela de valores do fundo partidário a um processo movido pelo escritório Marcelo Nobre Advogados contra o PT-SP e a campanha de 2014 de Padilha. A tabela revela que o diretório recebeu um pouco mais de R$ 395 mil nos meses de fevereiro e março, mas teve apenas R$ 98,8 mil disponíveis em cada um desses meses, devido ao bloqueio da Justiça Eleitoral e a outras decisões judiciais. Em janeiro de 2023, conforme a planilha, um bloqueio total deixou São Paulo sem nenhum repasse do fundo partidário.

Breno Esaki/Metrópoles

O fundo partidário compreende os recursos públicos destinados às despesas rotineiras das legendas políticas. Com os montantes exigidos do PT-SP pela Justiça ultrapassando a disponibilidade do fundo partidário, os credores agora buscam a penhora das doações privadas destinadas à sigla. Esses recursos derivam do Sistema de Arrecadação de Contribuições Estatutárias (Sace), que também são distribuídos entre os diretórios mensalmente. Recentemente, o PT Nacional informou à Justiça que o diretório de São Paulo teria direito a R$ 121,6 mil da cota de dezembro do Sace, mas recebeu apenas R$ 91.224 após três retenções para cumprir determinações judiciais.

Adicionalmente, o PT-SP possui uma dívida ativa de R$ 2,8 milhões com a União, totalmente relacionada a obrigações tributárias previdenciárias. Em uma manifestação ao TRE-SP, em setembro de 2022, o diretório indicou que a adesão a um programa de renegociação de débitos tributários, no formato Refis, acarretaria em uma despesa mensal de R$ 21 mil.

O prazo limite para o envio das prestações de contas do ano anterior ao TRE-SP é até 30 de junho, e o último balanço de obrigações a pagar, datado da prestação de contas de 2022, revelou uma dívida total de aproximadamente R$ 59,3 milhões.

Ao questionar a direção nacional do PT sobre a situação em São Paulo, a coluna recebeu a resposta de que o partido optou por não se pronunciar. O estatuto do PT enfatiza a autonomia funcional, administrativa, financeira e operacional dos diretórios estaduais. O Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2021, também decidiu que a direção nacional de um partido não é solidariamente responsável por débitos contraídos pelas instâncias estaduais ou municipais da agremiação.

Esse entendimento jurídico tem protegido o PT Nacional de assumir as dívidas de São Paulo, apesar de solicitações em diversos processos. Em todas as ações, o partido argumenta que os passivos são de responsabilidade do diretório paulista e dos candidatos envolvidos, defendendo que medidas judiciais contra seus bens seriam ilegais e inconstitucionais.

A difícil situação financeira do PT-SP parece persistir, pois além das grandes cobranças judiciais na esfera cível, o diretório enfrentará um novo bloqueio de 50% dos recursos do fundo partidário pela Justiça Eleitoral, decorrente de uma penalidade relacionada à eleição de 2016. Isso ocorre porque o partido foi obrigado a destinar a mesma porcentagem dos recursos, durante seis meses, para quitar uma punição imposta na prestação de contas do pleito de 2014. Essa execução faseada das sentenças atende a um pedido do partido para evitar a inviabilidade de suas atividades políticas e manter os pagamentos determinados pela Justiça comum.

Com informações de Guilherme Amado/Metrópoles

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Carnaval Cancelado: prefeito afirma que investirá recursos em Educação após brigas e tumultos

PRÓXIMO

Padre Kelmon, ex-presidenciável, lança pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se