A nutricionista Tayane Gandra agradeceu ao carinho dos seguidores e falou que São Januário estava policiado
— Vim esclarecer sobre o ocorrido de ontem. Optamos por fazer o registro de ocorrência agora pela manhã porque nós levamos os IMEIs dos telefones, as caixas, para que fosse declarado tudo o que de fato perdemos. quero agradecer o carinho, o apoio e dizer que o policiamento estava ok, estava todo mundo lá. Só que eles escolhem o ponto cego. O trânsito estava parado. Eram muitas pessoas passando. Graças a Deus, está todo mundo bem, Gui está bem. Ele não entendeu muito bem o que estava acontecendo no momento. Mas nós seguimos. Quero agradecer ao carinho de vocês. Dos bens materiais a gente corre atrás. O importante é que estamos vivos.
Na madrugada desta quinta-feira, Tayane já tinha comentado que o assalto foi à mão armada. Os criminosos levaram celulares, relógios e alianças.
“Um verdadeiro absurdo! Acabamos de ser assaltados saindo do São Januário! Colocaram revólver na nossa cara, não respeitaram o Gui no carro, uma criança!”, escreveu Tayane num post no Instagram. “Celulares, relógios, aliança [foram levados], e muito terror psicológico. Deus nos proteja e nos ajude a reconquistar tudo o que nos foi tirado”.
Torcedor do Vasco, Guilherme Gandra, de 8 anos, viralizou na web em junho deste ano após acordar de um coma e abraçar a mãe, Tayane Gandra, após 16 dias de internação na unidade semi-intensiva de um hospital na Zona Oeste do Rio. O garoto tem epidermólise bolhosa — uma condição genética autoimune e rara que provoca graves ferimentos na pele.
Desde que o vídeo de Guilherme Gandra viralizou, o menino teve encontro com diversos jogadores, entre eles Gabriel Pec, Nenê e Neymar. O menino também deu origem à Lei Gui, sancionada pelo governador do Rio, Claudio Castro, em outubro. O decreto publicado em Diário Oficial autoriza que o estado pague uma pensão a pessoas com epidermólise bolhosa, uma doença genética autoimune e rara que provoca a formação de bolhas na pele em mínimos atritos ou traumas. Essa condição não é contagiosa, não tem cura, e começa a se manifestar quando o bebê está se desenvolvendo no útero da mãe. A doença afeta tanto homens quanto mulheres e pode acontecer em todas as etnias e faixas etárias.
Estima-se que cerca de 500 mil pessoas tenham a doença em todo o mundo, segundo o Ministério da Saúde. No Brasil, segundo a Associação Nacional de Epidermólise Bolhosa (DEBRA), há 802 pessoas diagnosticadas com a condição.