A embaixada dos Estados Unidos na Guiana afirmou que as Forças Armadas americanas farão operações aéreas em conjunto com os militares guianenses nesta quinta-feira, 7.
Em comunicado, a embaixada disse que os exercícios são “operações de rotina” para “fortalecer a cooperação regional” entre os dois países.
“Em colaboração com as Forças de Defesa da Guiana (GDF), o Comando Sul dos EUA (USSOUTHCOM, na sigla em inglês) conduzirá operações aéreas dentro da Guiana no dia 7 de dezembro. Este exercício baseia-se no envolvimento e nas operações de rotina para melhorar a parceria de segurança entre os Estados Unidos e a Guiana e para fortalecer cooperação regional.
Além deste exercício, o USSOUTHCOM continuará a sua colaboração com o GDF nas áreas de preparação para desastres, segurança aérea e marítima e combate às organizações criminosas transnacionais.
Os EUA continuarão o seu compromisso como parceiro de segurança confiável da Guiana e na promoção da cooperação regional e da interoperabilidade.”
As operações acontecem em meio às ameaças de invasão promovidas pelo ditador venezuelano, Nicolás Maduro.
Na terça, 5, Maduro divulgou o que seria o novo mapa da Venezuela, com a incorporação da região de Essequibo, região contestada pelos venezuelanos e que representa 70% da vizinha Guiana, ao território venezuelano.
O ditador também anunciou a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequiba e nomeou o major-general Alexis José Rodríguez Cabello como autoridade da área.
No domingo, 3, a Venezuela organizou um plebiscito em seu território para avalizar a anexação de parte do território do país vizinho. Obviamente, a consulta não contou com a participação dos 125 mil habitantes da região que pertence à Guiana e é rica em petróleo.
O Antagonista