De acordo com o Mapa de Empresas, divulgado pelo governo federal, no primeiro quadrimestre de 2023, foram fechadas 736.977 empresas no Brasil, número que representa um aumento de 34,3% sobre o último quadrimestre de 2022, bem como um crescimento de 34,7% sobre o mesmo período em 2022. Ao mesmo tempo, neste mesmo período, foram abertas 1.331.940 empresas, o que gerou um saldo positivo de 594.963 empresas abertas, e um total de 21.020.285 empresas ativas no Brasil.
Destas pouco mais de 21 milhões de empresas ativas no país, 93,7% são micro ou pequenas empresas, sendo boa parte delas compostas por microempreendedores individuais: segundo o boletim, 57,9% de todos os negócios ativos no país são MEIs.
E, de acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), este é o setor que apresenta a maior taxa de mortalidade de negócios em até cinco anos. Segundo a pesquisa Sobrevivência de Empresas, de 2020 (a mais recente realizada com enfoque no país), a taxa de mortalidade dessa área de negócios é de 29%. Já as microempresas têm taxa, após cinco anos, de 21,6% e as de pequeno porte, de 17%.
O consultor de negócios Carlos Rogério da Costa entende que a falta de capital de giro e o baixo volume de vendas são os principais motivos para o fechamento de pequenas e médias empresas. O profissional, porém, acredita que os baixos lucros, as dificuldades de acesso a crédito, o alto endividamento e, principalmente, o baixo nível de gestão empresarial, também se configuram como motivos que levam ao fechamento de companhias destes portes.
De olho nessa questão da sobrevivência de empresas dos mais variados portes, o governo federal também tem formulado políticas públicas que visam fomentar a economia e a manutenção dos negócios no país. O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), por exemplo, pode disponibilizar mais de R$ 50 bilhões em créditos em 2022 e 2023.
Créditos: Terra.