O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, arquivou uma solicitação de investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela suposta aquisição de 51 propriedades em dinheiro vivo entre os anos de 1998 e 2022, movimentando R$18,9 milhões.
O pedido ao Supremo para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) iniciasse o inquérito foi feito pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), mas Mendonça recusou. O magistrado alegou “não haver vidências suficientes para iniciar a investigação”.
Além do ex-presidente, os filhos do político, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também eram alvos na ação.
A decisão menciona uma investigação já arquivada sobre esse mesmo assunto, de 2021, que tinha como alvo a compra de um imóvel em dinheiro vivo, feita por Eduardo Bolsonaro. A PGR não tem outras investigações sobre o episódio que veio à tona ano passado.
Mendonça também argumentou que o pedido feito por Lopes estaria contaminada pelo “contexto político-eleitoral” das últimas eleições presidenciais.
Diário do Poder