Carga havia sido roubada no dia 1° de novembro; suspeito de receptação foi preso no dia seguinte (2)
O dono de um supermercado, de 29 anos, foi preso nessa quarta-feira (3), em Belo Horizonte, suspeito de comprar 10 mil quilos de leite em pó roubados. A carga, de acordo com a Polícia Militar (PM), estava avaliada em R$ 600 mil e havia sido roubada na quarta-feira (1°). Parte da carga de leite em pó estava armazenada em um galpão na rua Francisco de Borja e Silva, bairro Maria Helena, região de Venda Nova.
De acordo com informações do boletim de ocorrência da Polícia Militar, a recuperação da carga foi possível devido a um sistema de rastreamento utilizado pela empresa, dona da carga roubada. Ao chegarem ao local, os militares encontraram 2 mil embalagens de 5 Kg do leite em pó armazenadas em 18 paletes. O suspeito entregou a nota fiscal e disse que comprou a carga no dia 1° de novembro, mesmo dia em que ela havia sido roubada, ao custo de R$ 48 mil.
Os militares foram informados de que em outro supermercado, do qual o suspeito também é dono, foram encontradas 380 embalagens de 200 gramas do mesmo leite pó roubado (mesma marca e lote) e que a mercadoria já estava disponível para venda.
Aos militares, o suspeito disse que comprou o leite em pó, cerca de 10 mil quilos, pelo valor de R$ 48 mil e que recebeu o produto no dia 1° de novembro. No dia seguinte (2), parte da mercadoria foi retirada do galpão e transportada para outro supermercado.
O material recuperado pela PM foi entregue para a empresa, dona do produto. O suspeito foi encaminhado para a delegacia por receptação.
A Itatiaia entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.
Roubo da carga
De acordo com informações da Polícia Militar a carga de leite em pó foi roubada na quarta-feira (1°) e o motorista feito refém sendo liberado em Mariana, na região Central de Minas, na quinta-feira (2).
A carga era rastreada pela empresa, por meio de um GPS, e por causa disso foi possível encontrar e recuperar o material roubado. A PM detalha que após a verificação do lote e da nota fiscal do produto foi possível confirmar que era a mesma carga.
Itatiaia