Depois da morte da influenciadora digital Karol Eller, os deputados federais do Psol Erika Hilton (SP), Pastor Henrique Vieira (RJ) e Luciene Cavalcante (SP) acionaram o Ministério Público Federal (MPF), nesta segunda-feira, 16, por associarem a tragédia à “cura gay”.
A finalidade é investigar a igreja Assembleia de Deus de Rio Verde, em Goiás. Isso porque o ministério religioso supostamente oferece o procedimento que teria tirado a vida de Karol. Ela cometeu suicídio na semana passada, após enfrentar uma depressão desde 2021.
De acordo com o pedido do grupo, o templo fez o retiro “Maanaim”, que oferece serviços para “converter” jovens homossexuais e bissexuais à heterossexualidade.
“Os tratamentos de ‘cura gay’ são verdadeiras práticas de tortura e agressão a toda população LGTBQIAPN+, cuja orientação sexual ou designação de gênero são características inerentes a cada sujeito, sendo impossível sua alteração”, sustentam os parlamentares, na ação que trata da “cura gay” em Karol Eller.
Conforme os socialistas, a prática é vedada pelo Conselho Federal de Psicologia. Eles sugeriram ao MPF que movam uma ação pelos crimes de transfobia, tortura psicológica e incitação ao suicídio.
Revista Oeste