• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Economia

Guerra Israel x Hamas deve trazer impactos negativo à economia global e brasileira; ENTENDA

Por Terra Brasil
09/out/2023
Em Economia
EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

Israel e as regiões palestinas (Faixa de Gaza e Cisjordânia) têm um território relativamente pequeno e, juntos, não chegam a 15 milhões de habitantes. Mas a guerra declarada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, na Faixa de Gaza, neste sábado, 7, pode ter efeitos importantes sobre a economia global. A grande questão está na localização destes territórios, o Oriente Médio, e nos países que apoiam os dois lados: Estados Unidos, do lado israelense, e Irã, com os palestinos.

Para começar, a região está colada a grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita, Emirados Árabes e Catar. E isso significa que os investidores devem embutir o risco da guerra nos preços da commodity. “Provavelmente o barril de petróleo irá subir na segunda-feira. O WTI está em queda e atingiu US$ 82,81. Esta guerra era a ‘desculpa’ que precisava para o barril subir. E se isso acontecer, todo o esforço do Fed [o Banco Central americano] e dos EUA para domar a inflação estará sob perigo”, afirma o economista André Perfeito.

O fato é que, caso o petróleo realmente suba, os investidores “irão continuar colocando pressão sobre os juros norte-americanos”, diz Perfeito. E a alta dos yields dos Treasuries significa, necessariamente, queda de ativos de risco, como bolsas, e a penalização de ativos emergentes, inclusive os brasileiros.

Leia Também

Bancos lançam mutirão nacional para renegociação de dívidas com oportunidades imperdíveis

Novo ranking da Forbes revela os bilionários mais ricos do mundo em novembro

Todo trabalhador CLT tem direito a esses direitos obrigatórios, do FGTS à carga horária máxima

“Não me parece que o conflito irá se alastrar pela região envolvendo outros países, mas só a possibilidade disso poder acontecer já mostra que a preferência pela liquidez dos agentes deve subir, fazendo com que ativos livres de risco avancem, como é o caso do dólar”, diz Perfeito.

Dito isso, há um segundo fato que pode afetar os juros americanos. Os Estados Unidos prometeram apoio a Israel, que já é a maior potência militar da região, o que pode significar a necessidade de ampliar os gastos militares no momento em que o governo americano luta para convencer o Congresso a elevar, por maior tempo, o teto da dívida, garantindo o pagamento de gastos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que conversou com Netanyahu e que reafirmou o compromisso americano com a segurança israelense. “Ofereci nossa ajuda e reiterei o meu inabalável compromisso com a segurança de Israel”, escreveu Biden na conta oficial da presidência dos EUA no X, antigo Twitter.

O problema é que, segundo economistas têm alertado há tempos, a dívida dos EUA está se tornando insustentável, o que acaba pressionando ainda mais o retorno dos Treasuries, visto que o investidor cobra mais prêmios quanto maior é o risco de um ativo.

E se os EUA estão de um lado, é de se esperar que, além do Irã, a Rússia também estará do outro. Acontece que os russos já estão em uma guerra na Ucrânia, enfrentando dificuldades econômicas e sofrendo sanções que encarecem os preços globais por afetarem as exportações do país a outras nações.

A leitura de analistas, até agora, é de que esse promete ser outro conflito longo – o da Ucrânia já dura mais de um ano e meio -, o que manterá o nível de risco, em maior ou menor grau, em patamares mais elevados.

E caso tudo isso se confirme, por mais que a distância geográfica do Brasil para Israel e Palestina seja significativa e que a posição política em conflitos não seja grande preocupação, a economia brasileira também deve sentir os efeitos, sinaliza um gestor. Afinal, lembra ele, os preços dos combustíveis no Brasil poderão ser reajustados se o petróleo subir, o que afeta a inflação corrente e as expectativas. Além disso, a busca por segurança pode pressionar o dólar para cima e encarecer as importações.

“Nos últimos dias, a curva de juros já passou a indicar menor espaço para corte de juros, tanto pelo cenário americano quanto pelo risco fiscal brasileiro. Uma deterioração das expectativas de inflação contaminaria ainda mais o quadro para o Banco Central, afetando outras variáveis econômicas no médio prazo”, explica.

O problema é que o Brasil não deve conseguir guardar muita distância do tema, por estar na presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Tanto que, ao divulgar uma nota condenando a série de bombardeios e ataques terrestres realizados a Israel a partir da Faixa de Gaza, o Ministério das Relações Exteriores informou que o Brasil convocará reunião de emergência do órgão.

”Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, disse o Ministério.

“O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz”, finaliza o documento.

Mas os envolvidos no conflito parecem distantes dessa visão. “O inimigo pagará um preço sem precedentes”, afirmou Netanyahu, prometendo que Israel “devolveria os ataques em uma magnitude que o inimigo não conhece”.

Estadão

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Segurança da CPTM e passageiro trocam socos dentro de estação; VEJA VÍDEO

PRÓXIMO

Imagens emocionantes mostram soldados israelenses cantando hino nacional ao se prepararem para defender o país; VEJA VÍDEO

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se