O deputado federal e pré-candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, tem sido aconselhado por integrantes da sigla a tentar, ao máximo, dissociar a sua imagem do grupo terrorista Hamas.
Em 10 de outubro, viralizou uma imagem de Boulos na Cisjordânia ao lado de correligionários do PSOL. Adversários do deputado federal afirmaram, falsamente, que ele estava ao lado de integrantes do grupo terrorista.
O estrago foi tanto que Boulos viu-se obrigado a se explicar no plenário da Câmara. No dia seguinte, ele afirmou:
“Diante da situação trágica que estamos acompanhando no Oriente Médio, eu queria aqui me solidarizar com todos os familiares das vítimas dos ataques propagados pelo Hamas”.
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, também tem aproveitado a onda para vincular ao máximo a imagem de Boulos ao grupo terrorista. Pesquisas internas do PSOL apontam que a tática, pelo menos neste momento, deu certo. Até a cúpula do partido tem atuado para conter esse dano na imagem do psolista.
Ontem, pesquisa Quest revelou que a popularidade de Lula caiu seis pontos percentuais em outubro após o petista não ter condenado explicitamente as ações do Hamas.
O Antagonista