Foto: Tribunal Federal do Paraná/Divulgação
O apresentará um pedido ao corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão,
O juiz Eduardo Appio, que foi afastado das ações da Operação Lava Jato no Paraná, recorreu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tentar voltar às suas funções. Na segunda-feira (22), o Tribunal Regional da 4a Região (TRF-4) afastoi o magistrado. Ele é considerado suspeito de ter efetuado chamada telefônica anônima, com suposta ameaça, ao advogado João Malucelli, filho do desembargador Marcelo Malucelli, que reviu decisão de Appio sobre revogação da prisão do doleiro Rodrigo Tacla Duran.
O juiz Eduardo Appio apresentará um pedido ao corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, para que ele suspenda a determinação liminar que o afastou nesta semana da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.
O magistrado ficou conhecido por usar a senha LUL2022 em acessos a sistemas de tribunais.
“Sobre acesso a número de telefone utilizado em ameaça a desembargador federal, a partir de publicação de print de tela do eproc com dados sensíveis do advogado, apurou-se que o juiz federal Eduardo Fernando Appio acessou o referido processo judicial duas vezes em 13/04/2023, em horário muito próximo àquele da ligação telefônica suspeita”, informou a PF, em um laudo.
O pedido foi feito pelos advogados Pedro Serrano, Rafael Valim e Walfrido Warde, que passaram a representar Eduardo Appio depois que ele foi retirado do cargo no Paraná.
Gazeta Brasil