foto: Arquivo/RCP
CEO da big tech não descarta a possibilidade de encerrar atividades no país.
A mais nova determinação de Alexandre de Moraes, que suspendeu o aplicativo de mensagens Telegram no Brasil, tem gerado preocupações entre seus usuários. Internautas se perguntam se a plataforma deixará o país.
Além da suspensão, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem feito uma série de exigências contra a big tech. O revés aumenta a possibilidade de o Telegram não mais funcionar no país.
O fundador e CEO do aplicativo, Pavel Durov, tem dito que não descarta a ideia de abandonar a atuação no Brasil caso as leis locais estejam contrárias à missão da empresa de preservar a privacidade e a liberdade de expressão em todo o mundo.
Recentemente, em menção ao que vem acontecendo no país, Durov comentou que o Telegram já foi alvo de medidas similares em outros locais autoritários, incluindo a proibição em territórios como China, Irã e Rússia, mas que a empresa não trairá seus usuários e crenças fundadoras.
A empresa segue recorrendo das decisões, reiterando que defenderá os direitos dos usuários à comunicação privada a todo e qualquer custo. O Telegram também já enfrentou restrições ou suspensões em outros países, como Belarus, Indonésia e Paquistão.
Na semana passada, o recado emitido por Pavel Durov foi enfático:
“No passado, países como China, Irã e Rússia proibiram o Telegram devido à nossa posição de princípio sobre a questão dos direitos humanos. Tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças nas quais fomos fundados”, externou.
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