Foto: Adriano Machado/Crusoé
Decano do STF acusou o advogado de corrupção; para desembargadores do TJ paulista, quem deve pagar pelo dano moral é o ministro, e não a União
Por 5 votos a 0, o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Gilmar Mendes a indenizar o advogado Modesto Carvalhosa em R$ 50 mil por danos morais, informa o Estadão.
É a primeira vez que um ministro do STF é condenado na pessoa física por danos morais em segunda instância, acrescenta o jornal paulistano.
Em entrevista, Gilmar disse que o acordo da Lava Jato para criar um fundo com dinheiro de indenização imposta à Petrobras beneficiaria o advogado: “Ontem se revelou um documento que o ministro Alexandre de Moraes editou sobre essa questão da Petrobras, que ali havia um pacto entre o Modesto Carvalhosa e a Lava Jato para obter dinheiro da Petrobras em favor dos clientes do Carvalhosa”.
O decano do STF voltou a fazer as acusações a Carvalhosa, um de seus principais críticos, no plenário da corte: “R$ 1,2 bi iria para os clientes do dr. Carvalhosa. Isso estava no acordo que o ministro Alexandre suspendeu. Veja, portanto: cheiro de corrupção, jeito de corrupção, forma de corrupção, matéria de corrupção”.
O Antagonista