K. Kawshigan é executivo e atua como diretor da empresa de drones D1 Racing, em Cingapura Foto: Reprodução
O diretor executivo de uma empresa de drones, de Singapura, identificado como K. Kawshigan, entrou com dois processos para cobrar uma indenização de R$ 11,5 milhões de sua amiga, após ouvir um “não” como resposta ao seu pedido de namoro. O homem alegou nos processos que sofreu um “trauma contínuo” e “reduções em sua capacidade de ganho”.
Os dois mantinham uma amizade de quatro anos. Ele acreditava que Nora Tan Shu Mei seria sua nova companheira, mas ficou irritado com a resposta dela. Como defesa, a mulher afirmou que os processos são abusos para forçar um reencontro entre os dois. Não satisfeito, o homem levou o caso para o Supremo.
Segundo consta no texto da decisão, em abril do ano passado os dois fizeram um acordo onde ela listou ações como uma última tentativa de impor limites à relação. No entanto, Kawshigan seguiu insistindo em encontros mais frequentes mesmo quando ela manifestou desconforto com isso.
Depois que a mulher cortou completamente o contato com o homem, em maio, ele a ameaçou ao escrever em uma carta que, se ela não cumprisse o que ele pedia, sofreria “dano irreparável à sua vida pessoal e profissional”. Depois do ocorrido, Tan conseguiu uma medida protetiva contra ele.
Na ocasião, segundo os advogados de Nora, o executivo foi condenado a pagar seus custos legais. Ele pediu indenização de R$ 85,5 mil, porque ela havia dado para trás em uma “oferta” que ela fizera sobre um “espaço para (Kawshigan) compartilhar inspiração, luta e conquistas” e “encontro com base na disponibilidade mútua”.
Nora enfatizou que o ex-amigo se aproveitou da situação para cometer abusos e coagi-la a “cumprir suas exigências para, entre outras coisas, retomar as comunicações com ele”. Como não conseguiu o que queria, Kawshigan abriu processo na Justiça e aumentou o pedido de indenização.
Tan também afirmou que o assédio do executivo era tão intenso que ela teve que comprar um sensor de alarme de sirene e uma sistema de câmeras de segurança para proteger sua casa contra as investidas dele. De acordo com os advogados dela, o homem também teria interrogado os vizinhos de Nora para descobrir o telefone dela e outras informações pessoais.
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