Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images
O esquema de segurança do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está passando por uma reavaliação depois que um grupo contrário ao político realizou protesto em frente ao hotel em que ele se hospeda, em Brasília.
Cerca de 100 pessoas promoveram uma manifestação na segunda-feira (5) no Hotel Meliá, na capital federal, onde o petista está instalado.
A segurança dele é feita principalmente por integrantes da PF (Polícia Federal), mas também conta com agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
Segundo informações do site Poder360, que ouviu agentes de segurança, o esquema de proteção do presidente eleito será repensado já que a avaliação é de que os manifestantes teriam forçado a entrada no hotel.
O ato ocorreu logo após a vitória do Brasil contra a Coreia do Sul, na Copa do Mundo do Catar.
O grupo chegou ao local dividido entre três ônibus. Algumas pessoas usavam camisetas e bandeiras nas cores nacionais e pediam, em faixas, a intervenção do Ministério da Defesa.
Alguns integrantes usavam cocares e se diziam lideranças indígenas. Estes tomaram a frente na negociação com os policiais federais. O grupo só foi dispersado depois das 20h.
Nos primeiros momentos da manifestação, apenas seis agentes de segurança, sem equipamento para conter multidões, protegiam a entrada. A segurança só foi reforçada depois, com policiais militares.
Uma das hipóteses levantadas pelas equipes, segundo informações do Poder360, é criar um perímetro de segurança em torno da entrada do hotel.
Desde o dia 30 de outubro, quando foi finalizada a corrida eleitoral e Lula foi declarado eleito, protestos contrários ao resultado têm sido realizados por todo o país.
Descontentes com a vitória petista, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) promovem atos em quartéis do Exército e rodovias.
Poder 360