MEC avalia que abstenção de 2022 está dentro da normalidade histórica.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), após dois anos de pandemia, volta a patamares de ausências considerados dentro da normalidade histórica, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A prova, aplicada nos últimos domingos, dias 13 e 20 de novembro, contou com a participação de cerca de 2,5 milhões de estudantes no primeiro e com aproximadamente 2,3 milhões no segundo dia. No total, cerca de 3,4 milhões estavam inscritos.
O balanço do Enem foi divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Inep. “De maneira geral, foi um exame de sucesso, tivemos poucos casos de reaplicação, as taxas de abstenção foram dentro da normalidade histórica. Sabemos que durante a pandemia tivemos taxa de abstenção um pouco maior, mas que já voltou [a patamares normais]”, declarou o ministro da Educação, Victor Godoy, em Brasília (DF).
Ao todo, 3.476.226 participantes estavam inscritos no exame, 3.409.682 para a versão impressa e 66.544 para a digital. Desses participantes, 2.490.880 fizeram as provas no primeiro dia e 2.351.513, no segundo. O Enem registrou, no ano passado, a abstenção recorde, quando mais da metade dos inscritos faltaram no segundo dia do teste.
A média histórica de abstenção no Enem, segundo o Inep, é de cerca de 27%. Este ano, as faltas foram de 26,7% no primeiro dia e 32,4% no segundo dia. “Do primeiro dia para o segundo dia houve uma variação de mais ou menos 137 mil pessoas [no Enem impresso], o que é um número baixo considerando geralmente aquele aluno que não vai bem no primeiro dia de prova e acaba se desestimulando para a segunda prova”, completou o ministro.