O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral do TSE, deu três dias para que o presidente Jair Bolsonaro (foto) e o general Walter Braga Netto – candidato a vice nas eleições deste ano – justifiquem o pedido de testemunhas em ações que pedem a investigação do uso político dos atos de 7 de Setembro. A decisão é deste sábado (12).
A campanha de Bolsonaro pediu que fossem ouvidas 12 testemunhas – como os governadores Ibaneis Rocha (DF) e Cláudio Castro (RJ) – ao responder pedidos de apuração do PDT e da senadora Soraya Thronicke.
Segundo Benedito Gonçalves, porém, é preciso comprovar “utilidade da prova requerida”. Ele afirmou ainda que “toda e qualquer iniciativa probatória deve mirar um resultado útil”.
Na ação do PDT, o partido de Ciro Gomes acusou Bolsonaro de abuso de poder político e econômico na realização de atos de campanha eleitoral durante as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.
Já na petição de Soraya, a senadora solicitou que o presidente fosse proibido de utilizar as imagens dos atos de 7 de Setembro em sua campanha eleitoral ou que o presidente da República tenha sua propaganda em rádio e TV suspensa, com a divisão do tempo para os demais candidatos.
Créditos: O Antagonista.