O jornalista Adriano Lafetá morreu, na madrugada desta segunda-feira (3/10), aos 66 anos, em consequência da leucemia e complicações da Covid-19. Ele ficou internado por 23 dias no Hospital Santa Lúcia para tratar quadro de saúde.
Lafetá trabalhou no Correio Braziliense, como subeditor de Opinião, na TV Brasil e na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), como redator e editor. Adriano deixa a mulher, Vânia, duas filhas, Débora e Marina e um neto, Tom.
Em publicação nas redes sociais, Adriano escreveu que foi diagnosticado com leucemia em 2019 e lutava para não pegar Covid-19. “Diagnosticado com leucemia, eu sabia que não podia pegar Covid-19. E sabia que essa era praticamente uma missão impossível. Isolei-me o quanto pude. Agarrei-me a todo tipo de proteção. Quatro doses de vacina no braço. Reforço com anticorpos (Evusheld), recomendado a imunodeprimidos. Vacinas contra pneumonia e gripe em dia”, comentou o jornalista antes de ser internado.
Luto
Nas redes sociais, parentes, amigos e conhecidos de Adriano lamentaram a partida precoce do jornalista. Os colegas aproveitaram para prestar homenagens ao jornalista. “Uma perda afetiva. Um homem culto, doce e idealista. Sonhava com um Brasil sem privilégios”, escreveu o jornalista Sérgio Maggio.
“Hoje, Lafetá nos deixou. Trabalhamos juntos muitos anos no Correio Braziliense. Saímos de lá, por sinal, no mesmo dia: 14 de dezembro de 2014. Vá em paz, camarada. Vá ensinar consciência política em algum lugar por aí, embora seja por aqui que mais precisamos”, comentou o jornalista Renato Ferraz.
Créditos: Metrópoles.