A Justiça do Rio de Janeiro aceitou mais uma denúncia do Ministério Público contra o modelo Bruno Krupp. Além de réu por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), o influenciador agora também responde por estelionato.
Segundo a acusação, Bruno teria dado um golpe de R$ 428 mil em um hotel. Para isso, ele oferecia diárias a preços mais baixos que o site do estabelecimento e pedia aos clientes que fizessem o pagamento na conta de uma pessoa indicada por ele. Posteriormente, Bruno fazia as reservas usando cartões de créditos clonados.
– Ele afirmava que tinha vouchers do Hotel Nacional e vendia as diárias por preço abaixo do mercado. Lesou três pessoas e o hotel em centenas de milhares de reais — explicou o promotor Marcos Kac, autor da denúncia, em entrevista ao portal G1.
O caso foi registrado em abril do ano passado, na 15ª DP (Gávea). A decisão por aceitar a denúncia partiu da juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, da 31ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Além de Krupp, o sócio do influenciador digital, Bruno Monteiro Leite, também virou réu no processo em questão.
Na última sexta-feira (26), o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, também aceitou a denúncia do Ministério Público (MP), sendo esse caso por homicídio. O magistrado ainda rejeitou os pedidos de liberdade e manteve a prisão preventiva de Krupp. Em julho, o modelo atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos.