Após o Pros decidir apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o candidato à Presidência Pablo Marçal(Pros) afirmou que não desistirá da disputa presidencial.
Em entrevista coletiva à imprensa, Marçal disse que pretende levar o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Não tem prazo legal para eles fazerem isso. Não existe isso. Se eles quiserem fazer qualquer manobra, eu estarei lá presente, eu vou levar algumas pessoas lá e um mandado de segurança na mão. (…) Tem CNPJ e tá lá no TSE meu nome, tá na mão do Alexandre de Moraes”, disse Marçal.
O Estatuto do partido diz que, para que uma nova convenção seja realizada – o que seria necessário para retirar a candidatura de Marçal e indicar o apoio a Lula –, é necessária a publicação de um edital do evento com prazo mínimo de dez dias. A data limite para realização das convenções partidárias é na próxima sexta-feira (5).
De acordo com Marçal, o presidente do Pros, Eurípedes Jr., não pediu a renúncia da sua candidatura, mas marcou uma convenção do partido para a próxima sexta (5). O coach classificou essa nova convenção como “ilegítima”.
Marçal também fez críticas a Lula. “Alguém que está liderando as pesquisas preocupado com um candidato nanico? O que ele quer com meus 17 segundos de propaganda?”, questionou o coach. Ele classificou o ex-presidente como o “maior corruptor da história”.
O especialista em Direito Eleitoral Alberto Rollo explica que a convenção é que tem “poder total” da decisão sobre a retirada da candidatura de Marçal. Sendo assim, caso a convenção não possa ser realizada ou não tenha validade, a candidatura não pode ser retirada.