O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu adiar a votação da PEC dos Benefícios por falta de quórum no plenário da Casa. A próxima sessão está marcada para terça-feira (12), às 13h55.
Lira disse que não ia arriscar votar a proposta com o número de deputados presentes na casa, de 427. Para ser aprovado em plenário, o texto precisa ter o apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares (308 dos 513 deputados), em dois turnos de votação.
O relatório do deputado Danilo Forte (União-CE) foi aprovado mais cedo em comissão especial, com 36 votos favoráveis e 1 contrário. No entanto, a oposição tenta obstruir a análise da proposta, apresentando “questões de ordem”, que é quando o parlamentar levanta alguma dúvida sobre a aplicação do regimento interno da Câmara ou da Constituição.
A PEC dos Benefícios gera R$ 41,25 bilhões de despesas excepcionais até 31 de dezembro, divididas entre benefícios sociais e econômicos.
Entre os benefícios previstos pelo texto, está a criação de um auxílio de R$ 1 mil a caminhoneiros e um auxílio ainda sem valor definido a taxistas, além da ampliação do Auxílio Brasil para, ao menos, R$ 600 mensais, e o vale-gás para cerca de R$ 120 a cada dois meses, entre outros pontos.