Acusada da morte do filho, Monique Medeiros teve a prisão preventiva substituída por liberdade com monitoramento em abril
A Justiça do Rio determinou, nesta terça-feira (28), que a mãe do menino Henry Borel, morto em março de 2021, volte para a cadeia. Acusada da morte do filho junto com o ex-namorado Jairinho, a professora Monique Medeiros estava em liberdade, com monitoramento eletrônico, após ficar quase um ano presa.
A decisão da 7ª Câmara Criminal do Rio atendeu ao pedido do Ministério Público do Rio e dos advogados do pai da criança, Leniel Borel, que atua como assistente de acusação no processo conduzido pela juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri da Capital.
Em abril deste ano, a própria juíza foi a responsável por conceder a substituição da prisão preventiva de Monique por monitoramento eletrônico, além da proibição de contato com terceiros, sob a alegação de que a detenta estava sofrendo ameaças na prisão.
No entanto, os representantes de Leniel Borel contestaram o argumento pela falta de investigação policial para apurar as denúncias e ainda defenderam que a decisão poderia colocar em risco todo o trabalho das autoridades até o momento.
Ao contrário de Monique, o ex-namorado não obteve o relaxamento da prisão e continua detido no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio. O ex-vereador Dr. Jairinho prestou depoimento no último dia 13 de junho e alegou inocência. Ele foi o último a ser ouvido na fase de instrução e julgamento do caso Henry Borel. O próximo passo deve definir se os réus irão a júri popular.