O câncer colorretal ocupa a terceira posição em incidência no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), com uma estimativa de 45.630 novos casos anuais entre 2023 e 2025. Surpreendentemente, esse tipo de câncer vem se manifestando com maior frequência na população jovem, com 13% dos diagnósticos ocorrendo em pacientes com menos de 50 anos, um aumento de 9% desde 2020, conforme revelado pela American Cancer Society (ACS).
Um estudo recente, divulgado no Journal of Gastroenterology em 2022, identificou diversos fatores potenciais para o surgimento precoce do câncer colorretal. A obesidade, em especial, foi destacada como um fator significativo, já que tem aumentado consistentemente entre crianças e adultos, principalmente na faixa etária de 20 a 30 anos. O consumo excessivo de álcool também foi associado ao aumento do risco, especialmente entre adultos com 30 anos ou menos.
O câncer colorretal origina-se nas células do cólon ou reto, partes finais do intestino grosso, com o adenocarcinoma sendo o tipo mais comum, geralmente iniciando-se em pólipos. Globalmente, esse tipo de câncer representa 10% de todos os casos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os sintomas, muitas vezes graves, incluem diarreia inexplicada, fadiga, anemia, gases e cólicas abdominais, além da perda de peso inexplicada. A descoberta geralmente ocorre em estágios avançados, tornando a prevenção e o diagnóstico precoce cruciais.
A prevenção do câncer colorretal envolve a realização regular de colonoscopias para identificar e remover pólipos antes que se tornem malignos. Além disso, a adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática de atividade física regular, manutenção de um peso adequado, alimentação balanceada, redução do consumo de álcool e abstenção do tabaco, são fundamentais na redução do risco.
Destaca-se a importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento e o aumento das chances de cura.
Com informações Catraca Livre