A detecção do diabetes nem sempre é simples. Os sintomas dessa condição geralmente são vagos ou pouco evidentes, deixando muitos pacientes sem saber. No entanto, um indicativo crucial na pele pode sugerir que a pessoa está caminhando para a doença.
Reconhecer esse sinal de alerta e implementar mudanças no estilo de vida é fundamental para prevenir o desenvolvimento da enfermidade.
É importante observar manchas no pescoço, axilas e virilha. A descoloração em determinadas regiões do corpo pode ser um sintoma da acantose nigricans, uma condição associada à resistência à insulina.
A pele afetada por acantose nigricans geralmente apresenta tonalidade mais escura e pode parecer aveludada ou áspera ao toque. Embora as áreas de dobras e pregas cutâneas sejam as mais afetadas, a condição também pode manifestar-se em outras partes do corpo.
Além do diabetes e da resistência à insulina, a acantose nigricans pode estar relacionada a outras condições, como obesidade, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e, em casos ocasionais, câncer. Em algumas situações, pode haver uma predisposição genética.
Fatores de risco de diabetes
A pré-diabetes é uma condição na qual os níveis de glicose no sangue estão elevados, mas ainda não atingiram os valores necessários para serem diagnosticados como diabetes tipo 2.
É importante identificar sinais de pré-diabetes para intervir precocemente e prevenir o desenvolvimento do diabetes.
- Obesidade ou sobrepeso: pessoas com excesso de peso ou obesidade têm um risco maior de desenvolver pré-diabetes e diabetes tipo 2.
- Inatividade física: falta de atividade física regular é um fator de risco para pré-diabetes.
- História familiar: ter parentes de primeiro grau com diabetes aumenta o risco.
- Idade: o risco de pré-diabetes aumenta com a idade, especialmente após os 45 anos.
- História de diabetes gestacional: mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco aumentado.
- Síndrome dos ovários policísticos (SOP): mulheres com SOP têm um risco aumentado.
- Etnia: algumas etnias, como afro-americanos, hispânicos, asiáticos-americanos e nativos americanos, têm maior predisposição à pré-diabetes e diabetes tipo 2.
Com informações de Catraca Livre