O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) afirmou na tarde desta segunda-feira, 29, que a ordem judicial que autorizou a operação da Polícia Federal (PF) contra o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) é “ilegal” e “imoral”. Segundo o parlamentar, o mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é “genérico” e visava atingir todos os membros do clã Bolsonaro que estavam na casa de férias da família em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense.
Eduardo alega que o mandado foi assinado por Moraes nesta segunda-feira, pouco antes da operação, e que o objetivo seria atingir, além de Carlos Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os irmãos do vereador carioca.
“O mandado de apreensão foi datado de hoje, 29/JAN. Ou seja, durante o recesso, logo após uma super live que pela 1º vez reuniu Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e eu, Alexandre de Moraes escreveram os mandados. Tudo confeccionado entre meia-noite e 06:00h de hoje. Ao que tudo indica, para que todos fossem objeto de busca com base em investigação dirigida ao Carlos”, afirmou. A publicação foi compartilhada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na rede social. Carlos ainda não se pronunciou.
Eduardo afirmou que os agentes cogitaram apreender o celular dele, do pai e de Flávio Bolsonaro, que não são alvos da operação.
“Esse estado de coisas não pode permanecer, não pode uma ordem judicial ter uma ampliação dessa forma. Isso é ato ilegal, além de imoral”, concluiu.
Com informações do O Globo