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O porta-voz do governo venezuelano, Héctor Rodríguez, fez sérias acusações à oposição, alegando que estão planejando um “golpe de estado” que incluiria o assassinato do presidente Nicolás Maduro. Durante uma entrevista coletiva televisionada em Caracas no sábado (27), Rodríguez afirmou, sem apresentar provas concretas, que alguns membros da oposição estão diretamente envolvidos em planos para assassinar o presidente e instigar uma revolta militar.
Ele destacou que nenhum processo de negociação pode ser utilizado para justificar um golpe de estado, e ressaltou que as discussões em Barbados se referiam a elementos gerais, sem considerar o perdão para crimes ou discutir candidatos específicos.
A afirmação de Rodríguez não pôde ser verificada de forma independente pela CNN.
No mesmo dia, o negociador da oposição, Gerardo Blyde, acusou o governo de iniciar uma “escalada repressiva” após o Supremo Tribunal do país, composto por apoiadores do governo, desqualificar María Corina Machado como candidata nas eleições presidenciais deste ano. Blyde instou o tribunal a permitir que Machado concorresse nas eleições, negando qualquer tentativa da oposição de remover Maduro do poder pela força.
Blyde reiterou o compromisso da oposição com uma transição pacífica, negando participação em conspirações, planos de golpe ou intervenções armadas.
Tanto a oposição quanto os Estados Unidos acusaram o governo Maduro de repudiar um acordo histórico assinado em Barbados em outubro de 2023, no qual Maduro concordou em realizar eleições livres e justas em troca de uma redução das sanções, entre outras condições.
Rodríguez insistiu que o acordo de Barbados ainda é válido e afirmou que a desqualificação de Machado ocorreu por acusações de corrupção, negadas por ela repetidamente. Ele também acusou os Estados Unidos de tentarem “chantagear” a Venezuela e enfatizou que as eleições presidenciais acontecerão “com ou sem sanções”.
Com informaçoes da CNN.