Durante o 2º Fórum de Tiradentes – Encontros do Audiovisual Brasileiro, Jarbas Soares Júnior, procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, brincou com Margareth Menezes, ministra da Cultura, presente na cidade histórica mineira para abrir oficialmente o calendário audiovisual do país. “Quero lembrar que contratei a senhora para um show de final de ano. E a senhora colocou os procuradores para pular a noite inteira. Estou há vinte anos no carnaval de Salvador, em cima do trio elétrico de Bel Marques. Aliás, já estou com a passagem comprada já para o próximo. Bel Marques que me aguarde”, brincou ele.
Logo em seguida, Margareth devolveu. “Daqui a quatro anos vou sair (do Ministério). O senhor pode me contratar de novo. Deixa eu vender meu peixe aqui, gente”, disse ela, arrancando risos da plateia do Cine Teatro Aymoré – e errando o fim do mandato do presidente Lula (PT), daqui a três anos.
Em sua fala, a ministra foi aplaudida pela plateia, formada por integrantes de diversas áreas do setor que foram à cidade para acompanhar as discussões sobre o desenvolvimento de políticas públicas apresentadas ao governo federal.
“Queremos que a televisão, que o cinema, que as plataformas de vídeo, tenham a nossa cara, os nossos sotaques, as nossas regionalidades, as nossas identidades, que sejam a cara dos brasileiros e das brasileiras”, disse ela, em referência a dois projetos recentes sancionados pelo presidente Lula (PT): a política de cotas para produções nacionais na TV paga, e a cota de tela para obras cinematográficas brasileiras no cinema.
VEJA