Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Em entrevista, secretária do MGI explica o porquê de Língua Portuguesa não ser cobrada para todos os cargos do Concurso Unificado. Veja!
A publicação dos editais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), com 6.640 vagas, pegou os interessados de surpresa. Isso porque as provas, marcadas para o dia 5 de maio, terão questões sobre Língua Portuguesa apenas para os cargos de nível médio.
No caso dos cargos de nível superior, não haverá cobrança de Língua Portuguesa na prova objetiva. Os candidatos deverão responder a questões sobre Políticas Públicas e Conhecimentos Específicos, a depender do bloco temático escolhido.
Folha Dirigida por Qconcursos questionou a ausência de Língua Portuguesa em entrevista exclusiva com a secretária adjunta de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e coordenadora da Comissão de Governança do CPNU, Regina Camargos.
Ela explicou o porquê da decisão:
“Não se mede o conhecimento de Língua Portuguesa por decoreba de regras gramaticais. Nós não queremos decoreba, nós queremos alguém que pense, que raciocine, que seja capaz de raciocínios complexos”, disse Regina.
De acordo com ela, o domínio do idioma será avaliado na prova discursiva. Para os cargos de nível superior, a etapa consistirá em uma questão dissertativa sobre Conhecimentos Específicos do bloco temático.
“Para nível superior, as provas discursivas terão relação com o conteúdo do bloco temático. O candidato deve conhecer e dominar o tema que o bloco fala”, detalhou.
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