Os dois militares da equipe de elite Seal, da Marinha dos Estados Unidos, que desapareceram na costa da Somália em 11 de janeiro estão mortos, disse o Comando Central dos EUA depois de procurá-los durante 10 dias.
“Lamentamos anunciar que, após uma busca exaustiva de 10 dias, nossos dois SEALs desaparecidos da Marinha dos EUA não foram localizados e seu status foi alterado para falecido”, informou o Comando Central em comunicado no domingo (21).
“Por respeito às famílias, nenhuma informação adicional será divulgada neste momento”, adicionaram.
“Lamentamos a perda de nossos dois guerreiros da Guerra Especial Naval e honraremos para sempre seu sacrifício e exemplo. Nossas orações estão com as famílias dos SEALs, amigos, a Marinha dos EUA e toda a comunidade de Operações Especiais durante este período”, afirmou o general Michael Erik Kurilla, chefe do Comando Central dos EUA.
“Lamentamos a perda de nossos dois bravos Navy SEALs e nossos corações estão com suas famílias”, ressaltou o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em comunicado no domingo.
“Todo o Departamento [de Defesa] está unido na tristeza hoje. Somos gratos a todos que trabalharam incansavelmente para tentar encontrá-los e resgatá-los”, adicionou.
Exército dos EUA na Somália
Os EUA mantêm uma pequena presença militar na Somália, que está focada em combater a ameaça do grupo al-Shabaab, uma organização terrorista que realizou ataques contra o governo somali.
Além de treinar as forças somalis, os EUA também coordenaram com o governo somali a realização de ataques contra o al-Shabaab.
De acordo com o Comando dos EUA para África, “Al-Shabaab é a maior e mais cineticamente ativa rede da Al-Qaeda no mundo e provou a sua vontade e capacidade para atacar as forças dos EUA e ameaçar os interesses de segurança dos EUA”.
CNN Brasil