Os sinais que empregamos em nosso cotidiano, como o polegar para cima, dispensam grandes esclarecimentos; eles se comunicam por si só e têm um valor maior do que inúmeras palavras. Contudo, é crucial compreender que nem todos esses gestos possuem significados universais, variando de uma nação para outra.
Consequentemente, é essencial familiarizar-se com a cultura do local que está sendo visitado para evitar situações desconfortáveis. Contribuímos para essa missão ao apontar alguns gestos que podem ser mal interpretados em determinados países. Leia até o final para estar bem informado sobre o assunto.
1. Aperto de mãos
O ato de cumprimentar com um aperto de mãos é geralmente interpretado como uma saudação amigável, destinada a fortalecer laços ou simplesmente a ser educado à primeira vista. Além de ser uma prática comum no Brasil, também é bastante aceitável nos Estados Unidos, por exemplo.
Contudo, nem todos os países veem esse gesto como algo positivo. Em alguns lugares, pode ser considerado rude, uma vez que cada nação possui seus próprios costumes culturais. Assim, é recomendável observar como as pessoas se cumprimentam nos países visitados para evitar mal-entendidos.
No Japão, a reverência é a principal forma de expressar um “olá”, indicando respeito e profundidade na relação. Já na Índia, é comum unir as mãos em posição de oração e inclinar levemente a cabeça durante o cumprimento.
2. Sinal de “pare” com as mãos
Quando não gostamos de algo, é comum fazer o sinal de “pare” com as mãos, abrindo a palma e estendendo os dedos em direção à pessoa, por exemplo. Contudo, esse gesto é considerado agressivo em alguns países, como na Grécia.
Essa atitude pode ser equivalente a confrontar alguém e, consequentemente, transmite uma vibração mais ofensiva do que qualquer coisa. Em geral, esse gesto pode significar “eu vou mostrar o quanto você está errado”. Portanto, é mais apropriado adotar outra abordagem quando se deseja que alguém pare com algo.
3. Mão no bolso
Embora muitas pessoas caminhem com as mãos nos bolsos por hábito, sem expressar algo específico, é aconselhável ter cuidado ao fazer isso no Japão, pois pode ser interpretado como um sinal de arrogância e até mesmo rude em determinadas situações.
Dessa forma, é mais uma vez destacada a importância de compreender as tradições dos locais visitados. Além de ser uma atitude respeitosa, é uma maneira de perceber o que é adequado ou não para a cultura em questão. Estar preparado nesse sentido vale a pena.
4. Balançar a cabeça
No Brasil, quando balançamos a cabeça horizontalmente, indicamos uma negação, certo? Por outro lado, levantar e baixar o rosto algumas vezes significa “sim” sem a necessidade de falar diretamente. Contudo, na Bulgária, esses sinais são invertidos. O gesto de balançar a cabeça para cima e para baixo representa um “não”, enquanto o movimento lateral indica um “sim”. Para evitar confusões, é melhor utilizar outros gestos ao expressar sua intenção.