Foto: reprodução
O ex-policial militar Ronnie Lessa, preso pelo duplo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, terá que procurar um novo advogado para defendê-lo caso faça uma delação premiada com a Polícia Federal. Marielle e Anderson foram assassinados em março de 2018.
O atual defensor de Lessa é Bruno Castro. Segundo apurou a reportagem, o advogado não vai tomar medida precipitada, mas já avisou a pessoas próximas ao ex-policial que o escritório dele “não atua para delatores”.
As declarações acontecem em meio a rumores de uma possível delação de Lessa no caso Marielle e Anderson. Justiça e defesa negam que já exista um acordo assinado.
A Polícia Federal aguarda novos depoimentos para fechar o caso, tanto de Lessa quanto de Maxwell Corrêa, que está preso em Brasília também suspeito de participação no caso.
A primeira delação no caso foi de Élcio de Queiroz, que confessou o crime e implicou diretamente Ronnie Lessa e Maxwell.
A força-tarefa da PF com o Ministério Público conseguiu comprovar os relatos de Queiroz, avançou na investigação e fez uma operação para prender o ex-bombeiro “Suel”, apontado como “olheiro” de Marielle e responsável por levar o carro usado no crime para um desmanche. Ele nega.
CNN Brasil