Uma das relações que mais ganhou notoriedade nos últimos anos foi a de sugar daddies e sugar babies, na qual um homem rico dá mimos e proporciona estabilidade financeira para uma mulher mais nova. Por mais inusitado que possa parecer, trata-se de um relacionamento tão comum que no Brasil, atualmente, existem mais de 10 milhões de sugar babies.
Os dados são de um levantamento feito pelo MeuPatrocínio, um dos principais sites para daddies e babies do país. Além de quantificar, a pesquisa também elencou as cidades em que mais se concentram sugar babies. Em 1º, fica São Paulo, seguida de Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Distrito federal aparece em 9º lugar.
“Milhares de jovens mulheres escolheram abraçar esse estilo de vida que tem estado sob os holofotes da mídia devido ao seu grande crescimento. Ao deixarem para trás as complexidades das relações tradicionais, essas jovens passam a vivenciar a praticidade e a transparência, fundamentos essenciais no mundo Sugar”, destaca Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos da plataforma.
Vale ressaltar que, quando se trata de sugar daddies, Brasília sobe no pódio. Em um levantamento de 2020, também do MeuPatrocínio, a capital aparece em 1º lugar, com os provedores com maior rendimento e patrimônio. Entre os usuários brasilienses, ao menos 19% afirma ter uma fortuna de mais de R$ 50 milhões.
Engana-se, porém, quem acha que a relação sugar é apenas sobre sexo. Na verdade, muitas vezes é alinhado anteriormente que contato íntimo não está incluso no “pacote”.
“São jovens bonitas e atraentes, buscando um provedor que lhes ofereça estabilidade emocional e financeira, numa relação com objetivos alinhados desde o início e, muitas vezes, sem envolver sexo”, explica Jennifer Lobo, fundadora do site, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Créditos: Metrópoles.