A família de uma adolescente de 17 anos viveu momentos de angústia no Agreste pernambucano.
A estudante Daiana sumiu de casa, em Lajedo, levando a comunidade a fazer uma campanha na internet para localizá-la.
Foram divulgados cartazes com a foto dela nas redes sociais.
Tudo começou no domingo (14), quando a jovem saiu de casa e não retornou no horário de costume.
Os pais ficaram aflitos depois de descobrir uma carta. A adolescente informou que “tentaria a vida fora”.
A Polícia Civil chegou a instaurar um inquérito para investigar e identificar o paradeiro da adolescente.
De acordo com a polícia, o desaparecimento da adolescente foi registrado na 18ª Delegacia Seccional de Garanhuns, também no
Agreste pernambucano.
O desespero só terminou quando Daiana ligou para a mãe, na segunda (15).
A garota disse que estava em São Bento do Una, na mesma região, distante 21 quilômetros da cidade onde vive com os parentes.
Depoimento
Nesta terça (16), a mãe de Daiana, a agricultora Maria Cláudia da Conceição, de 38 anos, conversou com a equipe do Diario de Pernambuco.
Pelo telefone, ela disse que a filha entrou em contato com a família por volta das 23h de segunda, um dia depois de sair de casa.
“Ela ligou para nós e informou que estava bem. Alegou que saiu de casa em busca de trabalho em São Bento do Una e iria voltar. Estou muito aliviada, graças a Deus! Porém, essa versão dela me deixou intrigada e prefiro checar pessoalmente se ela está bem e se de fato está trabalhando”, contou Maria Cláudia da Conceição.
A mãe da garota disse que ainda nesta terça (16) iria até São Bento do Una para se encontrar com a filha.
No entanto, a mãe da jovem ainda busca pistas para confirmar se realmente a filha foi até a cidade vizinha atrás de uma oportunidade de emprego.
“Fico um pouco desconfiada da versão. Quero vê-la e tirar a prova pessoalmente. Ela ainda continua lá, porém, não tenho nenhum parente que mora em São Bento do Una”, apontou a agricultora.
Ela ainda narrou os dizeres da carta que a filha deixou antes de sair de casa.
“Sim, ela escreveu à mão a seguinte frase: ‘Mãe, estou saindo para tentar a vida fora. Assim que eu me estruturar, voltarei para casa’. Achei muito estranho, mas foi isso que ela escreveu”, citou Maria Cláudia.
Diario de Pernambuco