Em ofício enviado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes nesta terça-feira (30), a defesa do deputado Daniel Silveira afirma que o magistrado agiu com machismo ao instituir medidas contra a esposa do parlamentar, a advogada Paola da Silva. O ministro determinou, na última quinta-feira (25), o bloqueio das redes sociais de Paola da Silva após o deputado usar as mídias dela para publicar um de seus vídeos.
– A decisão [de Moraes] foi proferida sob influência clara de um machismo estrutural que julga as mulheres como meros acessórios, que o eminente relator [Moraes] diz combater — declara a advogada de Silveira, Mariane Andréia Cardoso.
Mariane destaca que o ministro não havia incluído Paola no processo anteriormente, nem a intimado. Segundo ela, o ministro cometeu três violências contra Paola:
– Violência institucional pela violação de seus direitos como cidadã; violência profissional ao ter suas prerrogativas de advogada violadas; e violência de gênero ao ter sua situação legal julgada simplesmente em razão da sua posição de mulher ao lado de um homem que é perseguido política e institucionalmente, sem ser sequer intimada de qualquer decisão — afirmou a advogada.
A defesa pede que seja revista a decisão do bloqueio das redes de Paola.
– Nem sequer foi dada a ela a oportunidade de integrar a relação processual por representação de um advogado — dizem os advogados.
Mariane destaca que o ministro não havia incluído Paola no processo anteriormente, nem a intimado. Segundo ela, o ministro cometeu três violências contra Paola:
– Violência institucional pela violação de seus direitos como cidadã; violência profissional ao ter suas prerrogativas de advogada violadas; e violência de gênero ao ter sua situação legal julgada simplesmente em razão da sua posição de mulher ao lado de um homem que é perseguido política e institucionalmente, sem ser sequer intimada de qualquer decisão — afirmou a advogada.
A defesa pede que seja revista a decisão do bloqueio das redes de Paola.
– Nem sequer foi dada a ela a oportunidade de integrar a relação processual por representação de um advogado — dizem os advogados.
FONTE: PLENO NEWS