Em sua decisão de 32 páginas que determinou a realização de uma operação contra empresários na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes também ordenou que o Banco Central vasculhe as movimentações financeiras do grupo.
Os detalhes da operação foram tornados públicos nesta segunda-feira (29), após o ministro levantar o sigilo da decisão.
Moraes determinou que o Banco Central identifique as “instituições financeiras” nas quais os empresários mantêm qualquer tipo de relacionamento, como contas de depósito à vista, de poupança, de investimento, de depósitos a prazo e outros bens, direitos e valores, diretamente ou por seus representantes legais ou procuradores, bem como em relações em conjunto com terceiros.
Por ordem do ministro, essas instituições financeiras deverão enviar os dados em um prazo de 10 dias.