Aos 15 anos de idade, Andreas von Richthofen viu seus pais, Marisia e Manfred, serem assassinados. Após a tragédia que tirou toda a sua família, incluindo a condenação de sua irmã, Suzane von Richthofen, pelo crime, o jovem foi confiado à tutela de sua avó e tio maternos. Apesar das adversidades, Andreas conseguiu reconstruir sua vida, destacando-se como um aluno exemplar na Universidade de São Paulo (USP).
Entretanto, segundo o biógrafo Ulisses Campbell, após duas décadas do ocorrido, a vida do filho mais novo é caracterizada por um cenário de isolamento e por uma sucessão de dívidas, avaliadas em cerca de R$ 500 mil, que colocam em risco a herança deixada por seus pais. Com a condenação de Suzane, ele passou a ser o único herdeiro do patrimônio, avaliado em R$ 10 milhões na época.
Ainda segundo fontes do escritor, Andreas não faz aparições públicas desde o começo de 2023, quando Suzane passou a cumprir o restante da pena em liberdade.
Andreas estaria isolado desde o começo da pandemia. Relatos apontam que ele se refugiou em um sítio em São Roque, no interior de São Paulo, herdado dos pais. A propriedade ganhou notoriedade à época do julgamento contra Suzane e os irmãos Cravinhos, em 2006, porque o grupo teria cogitado matar Manfred e Marisia incendiando a casa, para que morressem carbonizados.
Pouco depois, Andreas comprou outro sítio no mesmo município, em um local ainda mais isolado e de difícil acesso. Lá, ele vive sem telefone celular ou internet.
O isolamento no interior de São Paulo vem dificultando o acesso a Andreas von Richthofen por corretoras e pelo poder público. Segundo Ulisses, oficiais de Justiça de São Paulo tentam, em vão, localizá-lo para notificá-lo sobre os processos das dívidas acumuladas por não pagar carnês de IPTU e condomínios de imóveis herdados dos pais assassinados.
Créditos: Metrópoles.