Os óculos e fone de ouvido de realidade imersiva da Apple prometem ser a primeira grande inovação em produto da fabricante do iPhone em anos. Mas como vai se chamar este novo “brinquedinho”?
Registros de marcas em vários países do mundo dão uma pista. Segundo levantamento da Bloomberg, pedidos para registrar nomes como “Reality One”, “Reality Pro” e “Reality Processor” foram depositados em órgãos de proteção de patente de países tão diversos como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Costa Rica, Arábia Saudita, Uruguai e também na União Europeia.
Apesar de o nome da Apple não aparecer explicitamente nesses pedidos de registro, as requisições seguem um padrão que a fabricante usou no passado, inclusive por meio dos mesmos escritórios de advocacia que já registraram marcas da empresa antes.
A empresa se prepara para lançar o iPhone 14 e outros devices em seu evento anual no dia 7 de setembro. A expectativa é de que, além da última versão do celular que representa mais da metade de suas vendas, também sejam apresentados os novos MacBooks, iPads e três modelos de Apple Watch.
Procurada pela Bloomberg, a Apple não quis comentar sobre os pedidos de registro de marca.
Os pedidos foram feitos por uma empresa chamada Immersive Health Solutions LLC que, por sua vez, faz parte da Corporation Trust, companhia que costuma ser usada para depositar registros de marca de forma anônima, para despistar a concorrência.
A Apple costuma registrar o nome de seus devices meses e até anos antes do lançamento oficial dos produtos. Em 2007, quando lançou o iPhone, a empresa não tinha adotado essa estratégia e, por isso, travou uma batalha judicial com a Cisco Systems pelo nome nos EUA.
No Brasil, também houve disputa pela marca com a Gradiente.
O novo óculos e fone de realidade virtual da Apple deve ser lançado em 2023, mas ainda enfrenta obstáculos em sua concepção. Testes com sensores de câmeras e softwares deram erros, além de ter havido relatos de superaquecimento do produto.
